É muito interessante lembrar
a história antiga de uma Escola que estava prestes a ir à
falência, e os pais, professores e alunos se reuniam nas esquinas, nos bares,
nas praças, em qualquer lugar, para apontarem os culpados. Cada qual gritava
mais alto que o culpado só podia ser o “fulano”. Conversa vai, conversa vem e a
situação só piorava. O tempo passava e nada de solução. A Escola estava nas
últimas.
O
diretor resolveu marcar o dia do enterro da instituição. Todos se assustaram,
porém, ficaram curiosos para ver a cara do defunto. No dia e hora marcados, lá
estava a comunidade em peso para a solenidade do velório. No meio de um grande
auditório, colocaram um enorme caixão de defunto aberto e o diretor organizou a
fila dos presentes para o último adeus ao finado.
Silêncio!
Muitas flores e muita expectativa. À medida que foi dada a ordem para olharem
dentro do caixão, a decepção foi geral. O corpo do defunto estava coberto de
flores, mas no lugar do rosto, havia simplesmente um espelho. Cada um que se
mirava no espelho tomava um susto e saía pensativo.
A
idéia serviu de lição, porque, em pouquíssimo tempo, a Escola "ressuscitou" e ninguém nunca mais
se esqueceu de que a responsabilidade pelo sucesso de uma instituição pertence a
cada um.
(extraído do livro Educação-a força mágica)
(extraído do livro Educação-a força mágica)
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